BBC Brasil
Por três votos a dois, a primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) manteve nesta terça-feira (13) a prisão de Andrea Neves, mana do senador retirado Aécio Neves (PSDB-MG). Os ministros julgaram uma questão de ordem trazida pelo ministro Marco Aurélio Mello, relacionada ao pedido de liberdade feito pela resguardo.
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S ministro Marco Aurélio Mello votou em prol do pedido de liberdade feito por Andrea. Ele é o relator do questionário no qual os dois irmãos são acusados de receber R$ 2 milhões. Também votou em prol o ministro Alexandre de Moraes. Luís Roberto Barroso e Rosa Weber votaram contra o pedido. Coube a Luiz Fux desempatar o placar pela prisão argumentando que a liberdade colocava em risco as investigações.
Primeiro a votar pela manutenção da prisão, o ministro Barroso argumentou que o quadro não mudou desde a prisão. Falou da seriedade das acusações, citando os áudios, que segundo ele, mostram a ‘habitualidade’ com que a jornalista operava. Considerou porquê agravante o indumentária de as negociações terem ocorrido em plena Lava Jato ‘ porquê se eles não corressem o risco de serem alcançados pela Justiça’.
Apesar de não estar incluída na tarifa, a situação dos outros dois presos ligados à investigação de Aécio Neves, Mendherson Souza Lima e Frederico Pacheco – levante, primo do tucano – pode vir a ser analisada pelos ministros.
Andrea Neves foi presa durante a Operação Patmos da Polícia Federal há murado de um mês, em 18 de maio, e levada a Penitenciária Estevão Pinto, em Belo Horizonte, depois de ter sido citada na delação do empresário Joesley Batista.
Andrea teria sido a responsável pela primeira abordagem feita ao empresário Joesley Batista, por telefone e via WhatsApp. Mas, segundo o jurista, sua cliente nunca participou de questões financeiras das campanhas de Aécio, porquê arrecadação de recursos. S padroeiro nega, ainda, que a jornalista tenha tentado destruir provas.
Subprocuradoria e resguardo
No início da sessão, a subprocuradora-universal da República Claudia Sampaio defendeu a perenidade da prisão da mana de Aécio.
— Como expressar à sociedade que essa conduta não tem relevância e não merece prisão preventiva?.
Segundo ela, se o STF conceder liberdade a Andrea, é melhor “terebrar as portas das cadeias e livrar todo mundo”.
— Tem gente que por muito menos está recluso. Aí vem uma senhora rica e pede R$ 2 milhões e ninguém faz zero?
S legisperito de Andrea Neves, Marcelo Leonardo, defendeu a liberdade.
— Deixar evidente que uma eventual novidade decisão não significa necessariamente reconsiderar decisão proferida pelo ministro anteriormente relator, porque em material de prisão preventiva, a decisão não tem força de coisa julgada e sempre. Mudada a situação fática da pessoa que é submetida à prisão preventiva, é perfeitamente provável modificar uma novidade decisão.
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