PCMG identifica restos mortais por meio do Banco de Perfis Genéticos - Patos Agora

PCMG identifica sobras mortais por meio do Banco de Perfis Genéticos – Patos Agora



A Polícia Social de Minas Gerais (PCMG) identificou, por meio do Banco de Perfis Genéticos, a ossada de Sebastião Martins da Costa, encontrada em Santa Luzia, em 2008.


Inicialmente, foi realizada a conferência do perfil genético, obtido da ossada, com perfis genéticos de pessoas com suposto vínculo a ela. Em seguida laudo negativo, as informações referentes à ossada foram inseridas nos bancos de dados de perfis genéticos, estadual e pátrio, com o objetivo de estabelecer eventual vínculo com perfis de familiares que procuram por parentes desaparecidos. A partir disso, foi provável identificar Sebastião, de quem perfil genético mostrou-se conciliável com os dos irmãos dele, que se encontravam inseridos nesse banco.


A família de Sebastião foi recebida na Separação de Referência da Pessoa Desaparecida (DRPD) para ser informada oficialmente sobre a identificação. “Foi um consolação saber o que aconteceu com o meu irmão. Tenho muito a agradecer à Polícia Social pelo desempenho nesse caso, realizando um trabalho perfeito”, declarou Maria da Conceição Martins da Costa, de 60 anos, mana de Sebastião.


Segundo o representante Lucas Coutinho, em caso de pessoa desaparecida não localizada, são encaminhados, ao Instituto de Criminalística, familiares ou materiais de uso pessoal do perdido dos quais possam ser extraídos o DNA, para a coleta e o armazenamento do material no banco de perfis genéticos. O objetivo é incluir nesse banco o perfil genético de todas as ossadas/fragmentos corpóreos não identificados.


A partir da inserção, há um intercepção automático com o perfil de familiares de pessoas desaparecidas. “Com essa identificação, há a possibilidade de retomar as apurações do eventual transgressão que o perdido foi vítima”, informa Coutinho.


O representante destaca ainda a prestígio de parentes (pais, irmãos e/ou filhos) de pessoas desaparecidas serem encaminhados ao Instituto de Criminalística para a coleta e o armazenamento do perfil genético para futuros confrontos. “Com isso, há a possibilidade de darmos respostas aos familiares de pessoas desaparecidas, que poderão viver o luto, obter a certificado de óbito e adotar as medidas pertinentes na extensão cível (inventário, pensão, etc.). Na extensão criminal, poderá ser investigado com eficiência eventual delito cometido, já que agora se tem a identidade da vítima, oferecido fundamental para a investigação”, finaliza.



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