O Partido Socialista espanhol comunicou nesta segunda-feira (10) que o governo da Espanha planeja tornar ilícito a glorificação do regime do falecido ditador e general Francisco Franco, porquê secção de uma reforma do código penal do país.
Franco, que comandou a país de 1939 até sua morte em 1975, ordenou a realização ou prisão de dezenas de milhares de seus opositores, e até 50 milénio pessoas morreram na guerra social que o levou ao poder. Seu legado patriótico ainda divide a Espanha e assombra seu sistema político.
“Em uma democracia, não se homenageia ditadores ou tiranos”, disse a porta-voz parlamentar, Adriana Lastra.
Ela não detalhou o que constituiria uma “glorificação”.
Outras estratégias de enfrentamento
O governo também pretende exumar os corpos das vítimas de Franco enterrados em valas coletivas e retirar quaisquer símbolos franquistas ainda existentes em locais públicos, disse Lastra. Nos últimos anos, muitas ruas batizadas em reconhecimento a Franco e seus aliados mudaram de nome, e estátuas públicas foram removidas.
O primeiro-ministro socialista, Pedro Sánchez, dos quais governo de coalizão de esquerda chegou ao poder em janeiro, fez do enfrentamento do legado da ditadura um pilar de sua campanha eleitoral.
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