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Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, é uma das cidades mais populosas do estado, com muro de 335 milénio habitantes. É também uma das que possuem maior número de doentes com a Covid-19: 564 casos confirmados e 10 óbitos, segundo os dados de quinta-feira (2) da Secretaria de Estado de Saúde. Desde o dia 1º de junho, o desenvolvimento de confirmações foi de mais de 600%. Mesmo assim, o município não tem estrutura para atendimento a casos graves de Covid-19.

Pacientes que necessitam de internação em leitos de terapia intensiva precisam ser transferidos para Belo Horizonte. Com o aumento de ocupação dos leitos na capital mineira, que chegou a 88% nesta quinta, no caso de internações gerais, e 87% para pacientes com Covid-19, a espera para conseguir vaga já tem resultado até em óbitos, mormente de pacientes com comorbidades, segundo a secretaria de Saúde de Ribeirão das Neves.

“Tem umas duas semanas que temos enfrentado dificuldade. O normal seria questão de horas para a transferência. Já tivemos pacientes que aguardaram até cinco dias. E cá ficam no semi- intenso aguardando. A gente vai tentando na medial de leitos, contatos com médicos, mas tem hora que a gente não consegue. Uma demanda judicial demorou três dias”, conta o secretário de Saúde da cidade, Rodrigo Augusto.

Coronavírus home — Foto: Foto por Fusion Medical Animation no Unsplash/Divulgação

Ribeirão das Neves possui um hospital, o São Judas Tadeu, mas a referência para atendimento de pacientes com sintomas da doença é a Unidade de Pronto Atendimento Justinópolis, que conta com quatro respiradores.

“Nós compramos 20 respiradores. Já chegaram 10. Já foram instalados 4 na UPA em Justinópolis, 5 no hospital e um na Upa Joanico, no meio. Outros 10 vão chegar na próxima semana”, disse o secretário.

A cidade não é a única que tem enfrentado lentidão para conseguir vagas em leitos de UTI em BH. Outros municípios da Região Metropolitana, porquê Sabará e Santa Luzia, que também tiveram aumento de mais de 500% de casos confirmados em um mês, estão entre as que mais demandam da estrutura hospitalar da capital.

Segundo a prefeitura de Belo Horizonte, pelo menos 60 municípios do interno solicitaram internação na capital. Foram 702 solicitações para internação de pacientes com sintomas de Covid-19. Sabará fez 20,7% das solicitações; Santa Luzia, 18,1%, Ribeirão das Neves 10,3%.

O aumento da demanda por leitos de terapia intensiva, tanto em BH quanto de pacientes vindos do interno, foi um dos fatores determinantes para que o prefeito Alexandre Kalil (PSD) decidisse pelo retorno à fase zero de isolamento social na segunda-feira (29), limitando o funcionamento do comércio a apenas serviços essenciais.

Em nota, a prefeitura de Belo Horizonte informou que todas as solicitações por leitos foram atendidas e que não foi registrado nenhum óbito.

Casos de Covid-19 em Sabará aumentaram 200% em um mês — Foto: Reprodução / TV Globo

A histórica Sabará viu a doença crescer mais de 646% em um mês. Em 1º de junho, eram apenas 30 casos confirmados. Agora, são 228 casos e 4 mortes pela Covid-19. Por causa deste aumento, a prefeitura decidiu, após um mês de abertura, restringir nesta semana o funcionamento do comércio a serviços essenciais.

Quando o município tem algum caso suspeito de Covid-19, independentemente se grave ou não, a prioridade é encaminhar, conforme pactuado, para atendimento em Belo Horizonte, de forma que a estrutura da cidade fique de retaguarda para pacientes não-Covid.

“De segunda para cá, a situação está um pouco pior. O paciente tem demorado mais tempo na UPA, aguardando vaga em BH. Para leitos de enfermaria, a espera é de 12 horas. Para CTI, de dois a três dias”, afirmou a Secretária de Saúde Nicole Alves.

O município hoje possui 8 leitos, sendo 2 de CTI e 6 de enfermaria, e 4 respiradores na UPA Padre Lázaro e 6 na Santa Casa para atendimento a pacientes com sintomas da doença. De acordo com a secretária, se a situação se agravar, é possível abrir 22 leitos de enfermaria.

Câmara Municipal de Santa Luzia — Foto: Câmara Municipal de Santa Luzia/Divulgação

Outra cidade que viu aumento expressivo de casos de Covid-19 durante o mês de junho é Santa Luzia. No dia 1º de junho, a cidade tinha 47 casos confirmados e um óbito. Agora, já são 319 casos confirmados e seis óbitos. O aumento foi de mais de 540%.

Santa Luzia é uma das cidades que não restringiu o funcionamento do comércio a serviços essenciais, a exemplo de BH. Segundo a prefeitura da cidade, o comércio está funcionando com alternância de dias entre os setores.

O crescimento de casos da doença também tem pressionado o atendimento hospitalar. A cidade tem 50 leitos de enfermaria disponíveis para casos mais leves de pacientes com sintomas de Covid-19. Mas a preocupação é no caso de pacientes que precisem de um leito de terapia intensiva e precisam de transferência para Belo Horizonte.

A prefeitura confirmou que existe uma preocupação em função da demora, mas não informou o tempo médio de espera. “Enquanto as vagas não saem, os pacientes são assistidos no município”, afirmou em nota.

O que diz a prefeitura de BH

“Os leitos da Rede SUS-BH contemplam UTI e Enfermaria adulto, pediátrico e neonatal. A Secretaria Municipal de Saúde possui uma central de internação que funciona 24 horas por dia, onde todas as solicitações de leitos hospitalares são analisadas por um médico regulador, que encaminha os pedidos para internação, de acordo com necessidade clínica de cada paciente.

Até o momento, todas as solicitações de leitos foram atendidas e nenhum óbito foi registrado por falta de assistência na Rede SUS-BH”.



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