O diretor-universal da Aiea (Dependência Internacional de Robustez Atômica), Rafael Grossi, afirmou nesta quinta-feira (25) que existe um princípio de conformidade com Ucrânia e Rússia para que a organização faça uma inspeção da usina nuclear de Zaporizhzhia, o que poderia sobrevir já nos próximos dias.
“Há um conciliação inicial e estamos trabalhando nos detalhes. A hipótese de uma inspeção é iminente”, disse o prateado, em entrevista à emissora francesa de televisão France 24, pouco depois de reunião com o presidente da França, Emmanuel Macron.
Segundo Grossi, que garantiu que o procedimento pode sobrevir em poucos dias, houve “dúvidas e objeções políticas” de ambos os lados, mas não há bloqueio.
“Acho que estamos muito perto de que os dois lados aceitem a visitante. Não podemos nos aventurar, para além do drama da guerra, que haja um acidente nuclear”, explicou o diretor-universal da Aiea.
O tropa da Rússia controla a usina, que é a maior da Europa, desde março deste ano. Apesar disso, operadores ucranianos seguem trabalhando nas instalações, em meio a bombardeios que preocupam a comunidade internacional.
“As operações militares se agravaram, a meão se tornou branco e não ficou livre de manobras militares”, lamentou Grossi.
O diretor-universal liderará a missão, que contará com a participação de vários especialistas técnicos para que sejam feitos reparos, reestabelecidos os sistemas de transmissão danificados e garantida a presença contínua da Aiea para ajudar a estabilizar a meão, onde, conforme o prateado destacou “os riscos são reais”.
Grossi informou que há uma narrativa contraditória entre Ucrânia e Rússia, mas insistiu que o objetivo não é fazer “um julgamento de intenções”, mas sim, “instituir o que acontece”.
“Há acusações mútuas, por isso, é importante a presença da dependência. Todo mundo está em prol, foi uma questão de perseverança”, concluiu o prateado.
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